quarta-feira, 23 de março de 2016

O Triatleta

O Triatleta
Sabemos que para se formar um bom triatleta muitos detalhes e hábitos são importantes na rotina. Quatro são os pilares para a formação de um atleta sólido: treinamento, alimentação, recuperação adequada e uma mente saudável (fatores psicológicos).
Acho que a maioria das pessoas acabam associando o triatleta àquele cara meio “maluco”, pelo menos os meus amigos (os sedentários é claro) me dizem isso. Eu apenas trocaria a palavra maluco por determinado, pois essa é uma característica fundamental no perfil do triatleta.
Para quem não está muito familiarizado, o Triathlon se resume a um esporte onde você tem que nadar, pedalar e correr, ou seja, são 3 modalidades distintas a serem realizadas da maneira mais equilibrada possível. Não adianta fazer uma delas muito bem e outra muito mal, pois o seu resultado não será satisfatório.
Dentro dos próximos posts exploraremos cada um dos 4 pilares para que você leitor do HdT possa acompanhar e colocar algumas dicas em pratica no seu próprio treinamento.
Levaremos em consideração a experiência do indivíduo: se este já vem de outra modalidade esportiva ou se ele esta iniciando a sua “carreira esportiva” com o triathlon.
Para dar esse “start”, é muito importante saber onde nos encontramos, ou seja, em que estado se encontra a sua aptidão física. Para sabermos isso seria interessante ter um teste ergoespirométrico, para que saibamos qual a real condição cardiorrespiratória. Hoje em dia não precisamos ficar presos a laboratórios para a realização desse teste uma vez que já existem equipes que o realizam ao ar livre, simulando com bastante realidade as modalidades.
Se você não tem acesso a um teste como este, procure um profissional de educação física especializado em treinamento de triathlon, para lhe auxiliar nesta avaliação.
É fundamental que a capacidade funcional dos seus músculos também seja avaliada para saber o quanto você pode submetê-los a treinos intensos. Por exemplo: se você não possui uma boa mobilidade de quadril, ou seja “quadril travado” (glúteos encurtados e flexores de quadril enfraquecidos), quando for submetido aos treinos longos de bike, a probabilidade de desenvolver uma lombalgia é bem grande. Outro exemplo seria falta de mobilidade na região do ombro, ou seja “movimentos do ombro travado” (peitoral encurtado, trapézio e romboides enfraquecidos), com o aumento da intensidade na natação, você pode vir a sofrer de dores nessa região do ombro.
Enfim, antes de se submeter a treinos de nataçãobike e corrida será muito importante você procurar saber em que nível de condicionamento você se encontra, desta maneira aproveitará ao máximo toda a estrutura de periodização do treinamento que destrincharemos aqui na Hora do Treino.
Fonte: http://horadotreino.com.br

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